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Comando de Operações Especiais
  • Publicado: Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 11h50
  • Última atualização em Sexta, 14 de Dezembro de 2018, 11h52

 

            Todas as terças e quartas, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no Jardim Guanabara, recebe uma turma de mulheres que se reúne para praticar solidariedade. São esposas de militares e senhoras da comunidade que fazem artesanato com o intuito de vender e arrecadar recursos para confecção de enxovais. No início, o projeto atendia a soldados e a cabos do Comando de Operações Especiais que se tornassem pais; mas a procura cresceu e os enxovais agora são enviados para todo o Brasil.

            A solidariedade está conectada por todo o país através das redes de amizades que as mulheres dos militares constroem, no período em que permanecem em uma determinada cidade. Ao longo dos anos, e das transferências, descobriram que é difícil conciliar a mobilidade geográfica, característica da carreira do marido militar, com uma carreira profissional própria. Então, decidiram convergir sua força de trabalho na melhoria da comunidade. Dalva Quilezi participa dessa força tarefa e conta que é difícil chegar em uma cidade e conseguir emprego, que as empresas sabem que a qualquer momento os companheiros podem ser transferidos e preferem contratar alguém mais estável. Passou a dedicar-se ao voluntariado.

            Mas todo mundo pode se alistar nesse exército. Prova disso é a senhora Lina Aparecida que não é esposa de militar, é moradora da comunidade, e a mais assídua participante do Projeto Costurinha. Entre um ponto e outro, Dona Lina conta que essas reuniões lhe deram outro ânimo, que perdeu a mãe há pouco tempo e a depressão quase a pegou. Resolveu participar da “Costurinha” e no projeto encontrou motivação e, sobretudo, amizades.

            A Costurinha está produzindo a todo o vapor, para que a comunidade tenha como opção de presentes de natal, artesanato de qualidade e agregados de solidariedade e de amor ao próximo. Dalva Quilezi afirma que as mulheres voluntárias trabalham como os militares, sem carga horária definida, levando trabalho pra casa e que também fazem cobranças aos soldados e aos soldados e a todos que são beneficiados com os enxovais: cobram um pré-natal bem feito, acompanham mensalmente a evolução da gestante.

 

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